domingo, outubro 20, 2013

O Porto de Gisela João


Defeito insuportável: quase nunca atender o telefone. Na terça-feira em que esta reportagem estava a acontecer, o telefone tocou. Não atendi. Mesmo se do lado de lá estava um amigo que amo e que vejo tão pouco. Estava enterrada no sofá, neurótica e incrédula, a ouvir Rui Machete na comissão parlamentar a destilar cinismo e mentiras, comportamento típico de uma geração que neste país enriqueceu, em dinheiro e poder, diante do que julgaria a eterna impunidade. Aqui no bairro, espécie de bairro-milagre do Porto, Gisela João silenciava a Tasca da Piedade e o Ricardo congelava o momento que, por via de um defeito insuportável e prioridades enviesadas, não partilhei. Só percebi nessa noite o que perdera. Fui hoje compensada com a reportagem na Notícias Magazine. Que bonita, Ricardo! Vale tanto a pena ouvir a Gisela como ler os textos deste rapaz. Ainda dizem que os jornais não servem para nada... servem para tanto, caramba!

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